A música, que passa de geração para geração e é uma das linguagens mais antigas da humanidade, faz parte de nosso contexto educacional. Ela possui um papel importante na educação das crianças, contribuindo para o desenvolvimento psicomotor, socioafetivo, cognitivo e linguístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem e uma grande aliada no crescimento saudável.
“A musicalização para crianças favorece o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade, do senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, do respeito ao próximo, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação”, comenta o professor de Música Renato Cardoso Bass, que ministra aulas para os alunos da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental do Objetivo Paz.
Música para quê?
Realizar esse tipo de trabalho ajuda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de alfabetização e ao raciocínio matemático. "A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso 'hardware' mais poderoso", explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, especialista no ensino de música para crianças. Essas áreas se interligam e se influenciam. Sem música, a chance é desperdiçada. Segundo Maria Lúcia, quanto mais cedo a escola começar o trabalho, melhor. "Essa linguagem, embora antes fosse mais comum, faz parte de cultura das crianças por causa das canções de ninar e das brincadeiras. O pouco que ainda resta abre um oportuno espaço para o trabalho na escola."
Se você já sabe que a linguagem musical é importante para as crianças, mas tem medo, se acha desafinado, não toca um instrumento e não sabe por onde começar, os pesquisadores da área procuram desfazer o mito de que é difícil ensinar música para crianças sem ser músico. "Não é complicado, só trabalhoso. Não se espera que o professor de música seja um músico, assim como não se imagina que o alfabetizador é um grande escritor", enfatiza Maria Lúcia. Ela criou nas prefeituras de Diadema e Itu, em São Paulo, um programa de capacitação dos professores da rede que inclui formação e planejamento de atividades.
Para aprender coisas novas é necessário enfrentar a barreira do medo e quebrar o paradigma do dom. "Se você não é muito afinado, não faz mal, pode usar uma gravação e cantar com a criançada. Quando na escola há alguém que toca violão, essa pessoa pode fazer um acompanhamento", afirma Rozelis Aronchi Cruz, que coordena o projeto em Diadema.
Fonte:
http://www.objetivo.br/noticias.asp?id=14219
https://novaescola.org.br/conteudo/131/musica-contribui-para-o-desenvolvimento-infantil
Ao discutir sobre a importância da Educação Infantil, abre -se um leque de indagações e questionamentos, tentando entender se realmente há necessidade da criança com idade inferior a seis anos frequentar a escola.
Sabemos que a escola de Educação Infantil permite e Incentiva o brincar de seus alunos. Na educação infantil é possível trabalhar o brincar de diversas formas, possibilitando, cada vê mais, um desenvolvimento global, ou seja, um desenvolvimento social, cognitivo e motor.
Fazer seu filho ajudar em casa auxilia também o desenvolvimento dele.
Seu filho ajuda em casa?
Cuidar de si mesmo é algo que deve ser ensinado no dia a dia, com exemplos e incentivo para fazer seu filho ajudar em casa.
Assim que a criança sai das fraldas, e sai oficialmente do posto de bebê, algumas tarefas do dia a dia podem ser ensinadas (e até exigidas) para que ela aprenda a se virar no dia a dia. Guardar seus próprios brinquedos, aprender a tirar e por a própria roupa, colocar a roupa suja do cesto, comer sem o auxílio dos adultos, aprender a usar o copo são algumas das habilidades a ser ensinadas.
Aos poucos, precisamos ensinar aos pequenos uma habilidade que garantirá sua sobrevivência: autonomia. E isso é uma atidude que parte deles. Repare em como os bebês que já têm um certo controle sobre si tentam comer sozinhos, pegar e passar a pomada, imitam certos comportamentos nossos. Não buscar essa independência é sinal de que algo não vai bem.
A criança na Educação Infantil precisa de estímulo para adquirir novos saberes e se apropriar de seus conhecimentos. O educador deverá incentivá-la em suas criações, valorizar suas diversas formas de expressão e de se comunicar com o meio.
Por que ensinamos arte na Educação Infantil? Ao contrário da escrita e da matemática, as aulas de artes não têm uma aplicação objetiva na vida da criança – nem pais nem professores esperam que elas se tornem artistas quando adultas. Ainda assim, a pintura, o desenho e os trabalhos manuais são parte relevante do currículo infantil, inclusive destacado como uma das áreas de conhecimento do Referencial Curricular Nacional.
As Artes Visuais e o conhecimento da imagem são de grande importância na Educação Infantil, se tornam fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor e perceptivo da criança. É importante utilizar a Arte como um recurso que auxilia na formação da criança, trabalhando-a não como passatempo ou um recurso decorativo, mas sim como uma forma de aprendizagem, cheia de objetivos importantes no desenvolvimento do aluno.
Através da Arte a criança pode se expressar, expor seus sentimentos e ideias, ampliar sua relação com o mundo ao seu redor. Assim sendo, ele utiliza as Artes Visuais como uma forma de expressão, adquire sensibilidade e competência para lidar com formas, cores, imagens, gestos, sons e demais expressões.
As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso.
Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil.
O Trabalho com as Artes Visuais na Educação Infantil é muito importante, no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas do conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa, que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser trabalhadas de forma integrada, favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças.
No processo de aprendizagem em artes visuais a criança traça um percurso de criação e construção individual. E no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do conhecimento em artes visuais acontece. No decorrer deste processo, o prazer é o domínio do próprio fazer artístico, da simbolização e da leitura de imagem. Os símbolos apresentam o mundo sócio-cultural. E através da pintura, moldagem, construção tridimensional, colagens etc. O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.
Fonte:
http://naescola.eduqa.me/atividades/5-atividades-criativas-de-artes-para-educacao-infantil/
http://silvanapsicopedagoga.blogspot.com.br/2012/03/artes-visuais-na-educacao-infantil.html
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUBD-A9KJ8D/monografia_ana_patricia.pdf?sequence=1
Baseada em estudos científicos, a psicopedagoga defende que cada fase do educando tem de ser vivenciada: “Sempre falo às famílias que é importante que a criança esteja com seu grupo etário, onde ela terá seus pares e fará trocas efetivas [de conhecimento]. Pela ansiedade, muitos pais colocam a criança com outras mais velhas; entretanto, ela pode estar pronta em algumas áreas e não em outras. Então, isso gera um sofrimento que pode prejudicar o desenvolvimento integral dela”.
De acordo com Quezia, “na Educação Infantil estão os pilares que vão sustentar todo o desenvolvimento não só na vida acadêmica, mas também como pessoa”. Por isso, é importante que os pais valorizem as atividades que os filhos realizam na pré-escola, de modo a incentivar a aprendizagem deles nessa fase. “Pensar que a criança vai para a escola somente para brincar despretensiosamente até desqualifica o trabalho desenvolvido. Quanto mais a criança sentir que os pais são parceiros neste processo, mais ela se desenvolverá.”